O ano era 1992 e o Brasileirão fervilhava com a final entre Botafogo e Flamengo. No primeiro embate, o Alvinegro sucumbiu diante do rival, sofrendo uma derrota por 3 a 0.
No entanto, o que agitou ainda mais os ânimos foi um churrasco promovido por Renato Gaúcho, atacante do Botafogo, em conjunto com o amigo Gaúcho, jogador do Flamengo, dias antes do segundo confronto.
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Renato Gaúcho: churrascos, provocações e a controvérsia permanente no Botafogo
A atitude de Renato Gaúcho despertou a ira de Emil Pinheiro, presidente do Botafogo na época, que tomou a decisão de barrar o jogador do segundo jogo. Vivinho assumiu seu lugar, mas o empate por 2 a 2 consagrou o Flamengo como campeão.
Desde então, o episódio se tornou uma mancha na relação entre Renato Gaúcho e os torcedores alvinegros, que o veem como ‘persona non grata’.
Mesmo em 2013, quando Botafogo e Grêmio se enfrentaram em uma partida crucial pelo Campeonato Brasileiro, Renato Gaúcho preferiu evitar o assunto, minimizando a polêmica como uma “tempestade em copo d’água”.
Outro capítulo controverso envolvendo Renato Gaúcho e o Botafogo ocorreu em 2007, no ‘Clássico Vovô’ contra o Fluminense, na inauguração do Estádio Olímpico João Havelange. Dois dias antes do jogo, Renato vetou o Botafogo de realizar o treino de reconhecimento do gramado, alegando preocupação com sua preservação.
A decisão irritou Márcio Touson, supervisor do Botafogo, que não poupou críticas ao Fluminense. Renato Gaúcho, por sua vez, respondeu com ironia, afirmando que não daria “15 minutos de Big Brother para esse mauricinho aparecer”, e sugerindo que se o Fluminense treinasse, o Botafogo também teria que treinar, prejudicando o gramado.
Esses eventos ajudaram a consolidar a imagem de Renato Gaúcho como uma figura controversa no universo alvinegro, alimentando uma história marcada por churrascos, provocações e ironias que ainda ressoam no coração dos torcedores do Botafogo.
