Vídeo mostra que especialista de arbitragem se contradisse em lances polêmicos envolvendo o Botafogo

A arbitragem do futebol brasileiro é uma verdadeira bagunça e isso não fica apenas dentro das quatro linhas. Fora delas, especialistas também variam em seus critérios e emitem opiniões duvidosas sobre lances praticamente iguais.

Tem se falado muito sobre manipulações de resultados e péssimas arbitragens no futebol brasileiro e o lance analisado da vez envolve tanto o Botafogo quanto o Flamengo. No ano passado, quando o Glorioso perdeu para o rival por 2 a 1, em casa, um lance chamou bastante atenção.

Bruno Henrique, que inclusive fez o segundo gol, para muitos, deveria ter sido expulso do jogo por conta de uma cotovelada. Paulo Cesar Oliveira, especialista do quesito, na época, falou sobre o lance:

“Nessa jogada que pediram segundo cartão, Bruno Henrique está de costas, subindo para cabecear, JP Galvão que vem ao encontro dele e bate com o rosto nele. Acho que as decisões foram corretas. Não vejo conduta violenta ou agressão do Bruno Henrique, foi uso indevido do braço, cartão amarelo, e na segunda está de costas, subindo para dominar a bola, vem JP Galvão e acaba cabeceando, acertando o braço dele” – colocando a culpa em quem foi atingido.

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Botafogo foi prejudicado

Neste final de semana, durante a primeira rodada da competição nacional, um lance parecido aconteceu, com o mesmo Bruno Henrique. Último minuto de jogo e uma cotovelada involuntária atingiu o jogador, o especialista então, falando sobre o lance, teve uma postura totalmente diferente:

“A orientação já está em vigor há anos. A orientação é a marcação da falta. Não teve movimento do gatilho, mas gatilho é um dos elementos para interpretação do impacto. Se não tem gatilho, tem que analisar intensidade da ação. Como Maguinho não está ao lado do Bruno Henrique subindo, se desloca e sobe, isso amplia a intensidade. É um contato no rosto com intensidade alta. Concordo com a decisão, pênalti e cartão vermelho” – argumenta PC.

O mesmo critério que é usado para um jogador ou time, precisa ser utilizado para todos os demais, sem tratamentos especiais. Com isso, a internet foi a loucura e a contradição de PC veio à tona. Aos poucos, todos vão acreditando mais no que John Textor tem falado.