Em um depoimento contundente na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, fez duras críticas a John Textor, acionista da SAF do Botafogo.
Leila não poupou palavras ao abordar as denúncias de corrupção no futebol brasileiro feitas por Textor, destacando a gravidade e a necessidade de provas concretas para tais acusações. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Leila Pereira ataca John Textor em depoimento na CPI: ‘Denúncias irresponsáveis, criminosas. Se não provar, tem que ser banido’
Leila Pereira foi clara ao expressar seu descontentamento com as alegações feitas por Textor, que, segundo ela, desqualificam os títulos conquistados pelo Palmeiras. “Tenho muita liberdade para falar sobre John Textor. Não tenho nada contra, tenho respeito ao Botafogo, aos torcedores. Mas fui eleita presidente para defender o Palmeiras. Não posso deixar quem que seja desqualificar dois títulos conquistados pelo Palmeiras, vocês sabem como é difícil conquistar o Campeonato Brasileiro, um dos mais disputados do mundo,” afirmou Leila.
A presidente do Palmeiras destacou o árduo trabalho envolvido na conquista dos campeonatos, valorizando o esforço dos atletas, da comissão técnica e de todos os profissionais do clube.
“Sei o trabalho que todos nós temos no Palmeiras, os atletas, comissão técnica, profissionais, meu trabalho, me dedico 100%. Conquistar esses títulos é muito difícil. Não posso deixar um estrangeiro vir aqui ao Brasil e, porque perdeu um título por incapacidade deles e por capacidade do Palmeiras, desqualificar esse título muito importante do Palmeiras.“
Leila também enfatizou a necessidade de Textor comprovar suas alegações, sob pena de sofrer consequências severas.
“Ele precisa provar o que está dizendo. Se comprova, OK, as pessoas têm que ser punidas. Se não comprova, quem tem que ser punido é o John Textor. Se não provar, vamos entrar com ação pedindo indenização para ele. Se não comprovar absolutamente nada, porque até agora não vi prova nenhuma, não tenho dúvida de que teria que ser banido do futebol brasileiro,” afirmou.
Ela finalizou destacando o impacto negativo das acusações infundadas sobre o futebol brasileiro como um todo e a importância de punições rigorosas para atos criminosos. “Com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, afeta não só o Palmeiras como toda a credibilidade do futebol brasileiro. Acho que as penas têm que ser duras e eficazes, para que quando se pense em fazer ato criminoso as pessoas lembrem que uma pessoa foi banida. É uma forma de educar,” concluiu Leila Pereira.
A declaração da presidente do Palmeiras na CPI evidencia a tensão e a gravidade das acusações de manipulação de jogos, sublinhando a necessidade de integridade e responsabilidade no esporte.
