Textor surpreende e confirma que está fechadão com o Flamengo

A revelação da proposta técnica conjunta do Vasco e da WTorre para a licitação do Maracanã trouxe à tona uma reviravolta nos bastidores do futebol carioca, especialmente no Botafogo. 

O documento apresentado pela dupla Fla-Flu concorrente sugeria a inclusão do Alvinegro em um acordo de compartilhamento de jogos no estádio visando superar a concorrência nos próximos anos. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.

Botafogo de Texrtor recua em participação na proposta técnica do Vasco e WTorre para licitação do Maracanã

Conforme a proposta do consórcio “Maracanã para Todos” liderado pelo Vasco, o Botafogo faria parte do somatório de jogos, juntamente com Santos e Brusque, para fortalecer a oferta. No entanto, apesar de menções a um suposto documento comprobatório envolvendo a SAF do Botafogo, a realidade foi diferente.

O impasse surgiu devido à posição de John Textor, dono da SAF do Botafogo, que possui estreitos laços com Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Essa relação estreita fez com que Textor recuasse de qualquer envolvimento no embate pela concessão do estádio, seja direta ou indiretamente.

As negociações entre as diretorias das SAFs, que já tinham um bom relacionamento, incluíam a possibilidade de o Botafogo ceder jogos como mandante no Maracanã. No entanto, essa perspectiva não avançou devido à posição de Textor.

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Embora a proposta inicial do Vasco tenha contado com a aceitação teórica do Botafogo em ser mandante no estádio, a falta de documentação comprobatória resultou na exclusão do Alvinegro da proposta técnica enviada. Enquanto Santos e Brusque tiveram seus acordos considerados, a participação do Botafogo ficou apenas no plano das conversas.

A SAF Botafogo, por sua vez, alegou surpresa com a menção ao clube no processo de licitação do Maracanã, já que, atualmente, não há intenção de mandar jogos no estádio. No entanto, o Vasco defende que houve, sim, diálogos, mas posteriormente houve um recuo por parte do Alvinegro.

Com o veto de Textor e a falta de documentação comprobatória, o Vasco e a WTorre não puderam contar com a participação do Botafogo na proposta técnica, que incluía 34 datas do Vasco, além de 35 do Santos e sete do Brusque. 

Essa ausência acabou sendo um obstáculo no processo de licitação do Maracanã, com o parecer do Governo do Estado do Rio de Janeiro invalidando os jogos elencados pelo consórcio vascaíno envolvendo o Santos e o time catarinense.