Os 10 maiores atletas da história do Botafogo

Reprodução/Botafogo

Veja uma lista com os 10 maiores atletas da história do Botafogo. Manga, Nilton Santos, Garrincha e muitos outros..

10° lugar: Manga (Goleiro)

Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 26 de abril de 1937. Considerado um dos maiores goleiros da história do futebol nacional, é o quinto jogador brasileiro com mais partidas da Copa Libertadores da América (73).

Manga jogou no Botafogo por 10 temporadas, entre os anos de 1959 a 1968, onde disputou 442 partidas e sofreu 394 gols. No período, o goleiro foi titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.

Vindo do Sport do Recife, Manga se destacava por repor a bola em jogo com velocidade quando o Botafogo estava em desvantagem no placar e por fazer muito cera quando estavam ganhando. Antes dos jogos contra o Flamengo, o goleiro costumava dizer que o bicho era certo e que o “leite das crianças já estava garantido” , tamanha a confiança na vitória.

9° lugar: Jefferson (Goleiro)

Jefferson de Oliveira Galvão, o Jefferson, atuou no Botafogo em duas passagens, entre os anos de 2003 e 2005, e depois entre 2008 e 2018, foi um dos melhores goleiros do futebol brasileiro na década passada. Conhecido por sua frieza nas disputas de pênaltis, o tamanho de Jefferson levantou dúvidas na torcida do Fogão sobre qual melhor goleiro da história do clube.

No clube, Jefferson conquistou quatro títulos, sendo eles: campeonatos cariocas de 2010, 2013 e 2018 e o campeonato brasileiro da série B em 2018. Ao todo, o goleiro disputou 459 partidas pelo fogão, sendo o 3° com mais atuações, atrás apenas de Nilton Santos e Garrincha.

8° lugar: Quarentinha (Atacante)

Waldir Cardoso Lebrêgo, o Quarentinha, nasceu em Belém, no Pará, e é o maior artilheiro da história do Botafogo de Futebol e Regatas, com 313 gols marcados em 444 jogos.

Quarentinha jogou no clube carioca de 1954 a 1964, atuando em 444 jogos, sendo o 5° com mais participações. Durante a longa passagem no clube, o atacante conquistou cinco títulos, sendo eles: campeonato carioca de 1957, 1961 e 1962, e os torneiros Rio-São Paulo de 1962 e 1964. Além disso, o centroavante foi três vezes o artilheiro do campeonato estadual, entre os anos de 1958 e 1960, marcando 72 gols ao longo das três edições.

Na seleção brasileira o atacante possui uma média de gols impressionante. Com a amarelinha, Quarentinha disputou 17 partidas e marcou 17 gols. Média de 1 gols por jogo.

7° lugar: Heleno de Freitas (Atacante)

Heleno de Freitas foi um centroavante histórico do Botafogo de Futebol e Regatas e considerado o primeiro craque problema do futebol brasileiro.

Quarto maior artilheiro da história do clube com 209 gols em 233 jogos, jogando entre os anos de 1940 e 1948. Briguento, polêmico e indisciplinado, Heleno foi retratado no livro “Nunca houve um homem como Heleno”, que, entre os assuntos abordados, é relatado o triste final da vida do craque, que morreu aos 39 anos dentro de um sanatório. Além do livro, Heleno de Freitas foi lembrado no filme “Heleno, estrelado pelo ator Rodrigo Santoro.

6° lugar: Túlio Maravilha (Atacante)

Craque e protagonista no último título nacional do clube, Túlio foi fundamental para a conquista do campeonato brasileiro de 1995. Oitavo maior artilheiro da história do Botafogo com 167 gols, Túlio conquistou os corações alvinegros na décadas de 90, durante as duas passagens nos anos de 1994 a 1996 e 1998.

No Fogão, Túlio conquistou dois títulos: campeonato brasileiro de 1995 e o torneiro Rio-São Paulo em 1998. Artilheiro nato, Túlio foi artilheiro do campeonato carioca e brasileiro nos anos de 1994 e 1995.

Goiano de nascimento, Túlio Maravilha continua em atividade aos 53 anos de idade. Atualmente sem clube, o centroavante teve sua última passagem no começo de 2022 pelo Sport do Espirito Santo.

5° lugar: Gérson (Meio-campo)

Um dos maiores jogadores do futebol brasileiro, Gérson possui destaque também entre os grandes da história do Botafogo. Muito lembrado por fazer parte da seleção brasileira campeã da Copa do Mundo do México, em 1970, Gérson também marcou gerações no Botafogo, onde atuou entre os anos de 1963 e 1969.

O “Canhotinha de Ouro” como é conhecido, ganhou o apelido pela qualidade excepcional com a perna esquerda, ficando famoso pelos lançamentos que fazia em campo.

Nascido em Niterói em 1941, o meia ficou conhecido por taticamente ser inteligente, eficiente e tecnicamente talentoso. Gérson foi considerado o “cérebro” por trás da Seleção Brasileira que venceu a Copa do Mundo de 1970.

4° lugar: Didi (Meio-campo)

Waldir Pereira, mais conhecido como Didi, foi um meio-campo que jogou no Botafogo na década de 60. Ao longo da carreira, Didi teve três passagens pelo Botafogo, nos anos de 1956 a 1959, 1960 a 1962 e 1964 a 1965, disputando 313 partidas e marcando 114 gols.

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Com o apelido de Príncipe Etíope, que ganhou de Nelson Rodrigues, Didi foi o inventor do chute Folha Seca, que consiste em chutar a bola com a parte externa do pé, fazendo com que ela mude de trajetória girando sobre si mesma. Atualmente, a invenção de Didi é chamada de trivela, sendo muito repetido pelo jogador português Quaresma.

No Glorioso Didi conquistou 6 títulos, sendo eles: campeonato carioca de 1957, 1961 e 1962, Rio-São Paulo de 1962, torneiro pentagonal do México de 1962 e o Panamaribo Cup de 1964.

3° lugar: Jairzinho (Atacante)

Jair Ventura Filho, mais conhecido como Jairzinho, é um dos maiores jogadores da história do Botafogo e da Seleção Brasileira. Famoso pela espetacular participação na Copa do Mundo de 1970, o atacante é cria das categorias de base do Botafogo, onde jogou de 1959 a 1974 e em 1981, disputando 412 partidas e marcando 189 gols.

Durante a longa e vitoriosa passagem pelo Botafogo, Jairzinho conquistou dois campeonatos carioca (1967 e 1968), campeonato brasileiro (1968) e dois torneiro Rio-São Paulo (1964 e 1966).

Em 1972, Jairzinho marcou três vitórias na goleada contra o rival Flamengo por 6 a 0, no dia 15 de novembro, sendo dois de “letra”. A vitória acachapante manchou o aniversário do rival daquele ano.

Na Copa de 1970, no México, Jairzinho ganhou o apelido de “Furacão da Copa”, após marcar gols em todas as partidas do torneiro, feito nunca repetido por um brasileiro até o momento.

2° lugar: Nilton Santos (Lateral)

Histórico jogador do Botafogo, Nilton Santos foi fiel ao clube do coração durante toda a carreira, jogando em apenas um clube nos anos de 1948 a 1964. Ao longos dos 16 anos da longe passagem do lateral esquerdo, o clube conquistou os títulos do Campeonato Carioca de 1948, 1957, 1961 e 1962 e os Torneios Rio-São Paulo de 1962 e 1964.

Jogador com maior números de partidas disputadas pelo Botafogo, Nilton Santos lidera o ranking com 723 jogos, 111 a mais que o segundo colocado, Garrincha. Lendário, Nilton Santos foi eleito pela IFFHS, o 9° maior jogador brasileiro do século XX, o 28º da América do sul, e o maior lateral esquerdo de todos os tempos pela Federação Internacional de Futebol.

O lateral foi homenageado pelo clube e pela prefeitura do Rio de Janeiro em 2015, quando o antigo engenhão foi rebatizado e chamado de Estádio Olímpico Nilton Santos.

1° lugar: Garrinha (Atacante)

Manoel Francisco dos Santos, mais conhecido como Mané Garrinha, é sem dúvidas o maior jogador da história do Botafogo de Futebol e Regatas e um dos maiores da história do futebol mundial. Famoso por dar show durante as partidas, Garrincha encantava a todos com seus dribles desconcertantes.

Mané iniciou a sua trajetória no Fogão em 1953, permanecendo até 1965. Durante o período, atuou em 612 partidas e marcou 245 gols. O “Anjo das pernas tortas” como era conhecido conquistou os títulos do Campeonato Carioca de 1957, 1961, 1962 e o Torneio Rio-São Paulo de 1962 e 1964. Além de ter sido protagonista nos títulos das Copas do Mundo de 1958 e 1962 com a Seleção Brasileira, fazendo uma das maiores duplas da história do futebol ao lado de Pelé.

Conhecido por grande poder de controlar a bola, ter imaginação, habilidade de drible e finta, Garrincha tinha qualidade para criar chances “do nada”. O atacante possuía um chute forte com ambos os pés e era um especialista em bolas paradas, conhecido por cobranças de falta e escanteio de trivela.

Garricha morreu aos 49 anos, em 1983, em decorrência do alcoolismo, na cidade do Rio de Janeiro. É sem dúvidas o maior ídolo da história do Botafogo de Futebol e Regatas.

John Textor bate o martelo sobre investimentos no Nilton Santos; veja

Em evento organizado pela torcida organizada do Botafogo nos Estados Unidos, John Textor afirmou que pretende continuar usando o estádio Nilton Santos. Por enquanto, o desejo de construir outro estádio para o Glorioso ficou de lado.

No papo com torcedores, o empresário disse que quer acabar com a pista de atletismo do estádio. “Eu não quero sair do Nilton Santos. Vão dar controle total do estádio por 50 anos, vamos nos livrar da pista de atletismo”, afirmou Textor.