Montenegro apareceu denovo na mídia e decidiu apoiar o Textor

Ex-presidente do Botafogo e famoso por suas aparições na mídia, Carlos Augusto Montenegro apareceu mais uma vez para falar sobre o clube. Dessa vez, Montenegro falou sobre as movimentações de John Textor, dono da SAF do Glorioso:

“Eu estou conversando com várias pessoas, já vi algumas coisas, acho que ele não está mostrando tudo. Eu tenho conversado com pessoas sérias, advogados etc. E eu acho que com a CPI que está saindo, junto com a chegada dessas casas de aposta, a legalização do jogo no Brasil, junto a insatisfação de todos os clubes, com arbitragens e algumas coisas da CBF, junto com o nascimento da liga, que era para ter nascido em nove meses e já passou o parto… mas tudo isso junto a saída vai ser a separação da CBF dos clubes em uma liga” – disse.

A entrevista concedida ao Globo Esporte, da Globo também contou com outros assuntos mas a visão de Montenegro sobre isso era uma curiosidade de alguns torcedores botafoguenses. Ainda seguindo a mesma linha, o ex-presidente sugeriu a profissionalização da arbitragem para que exista uma melhora:

Segundo Montenegro John Textor tem sua razão

“A saída são os clubes terem árbitros profissionais, formarem árbitros, fazerem o calendário, fazerem a tabela, tomarem conta dos clubes, negociarem com a televisão. Por que a federação do Rio de Janeiro arrecadou mais que o Fluminense, Botafogo e Vasco nesse campeonato estadual? Por que? Não tem um porquê. Então, continua o Brasil tendo 27 federações e 40 clubes aí reclamando. O Flamengo vai votar? Vai! Tem peso 1. O Corinthians vai votar? Peso 1. Federação de futebol do estado do Amapá. Do estado de Roraima. Peso 3. Esses caras nunca disputaram a quarta divisão, cara. Tem peso 3! Por que a gente está aí nesse meio? Sai fora. A federação fica com a CBF. O que a gente tem a ver com a federação do Amapá, de Roraima, do Acre, de Tocantins, do Piauí? Por que que esse pessoal manda mais que o Flamengo, o Corinthians, o Botafogo, o Fluminense, o São Paulo? Isso é um absurdo, a palavra certa é um nojo, e o futebol brasileiro, se não tiver essa separação vai buraco abaixo” – completou.

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A mudança proposta pelo ex-presidente no entanto só poderia acontecer a longo prazo pois mexeria com todas as normas já estipuladas do futebol brasileiro. Mudanças deve acontecer, times tem se organizado ultimamente, mas não da forma como foram citadas.