Empresário do Luiz Henrique falou tudo sobre os bastidores da negociação com o Botafogo

Amaury Nunes, representante de Luiz Henrique, falou pela primeira vez sobre a negociação que trouxe o atleta de volta ao Brasil. Em live no “Canal do Nicola” nesta terça-feira, o empresário falou sobre os motivos que fizeram Luiz deixar o Betis e retornar a sua origens:

“A ida do Luiz Henrique para o Botafogo começou no final do ano. Ele estava na reserva do Betis, já tinha jogado muito bem, estava há um ano e meio lá, o planejamento dele era de ficar na Europa. Ele estava performando, mas nessa temporada chegou outro jogador, ele teve um leve desconforto, perdeu espaço, esse jogador começou a ir muito bem, o Luiz acabou perdendo espaço e fomos sondar o mercado. O Luiz Henrique queria ir para a Seleção, pelo menos para a sub-23, e precisaria estar jogando” – iniciou.

Ainda segundo o representante de Luiz, nenhuma proposta de compra foi feita ao Betis em 2024 fora a do Botafogo. Diversos times gostariam de contar com Luiz porém, por empréstimo e essa foi a real diferença. O jogador teve oportunidade de atuar por: Fluminense, Flamengo, Corinthians, Everton e RB Leipzig.

Botafogo chegou junto

O Botafogo então viu a oportunidade de fazer negócio e ofereceu 20 milhões de euros para fechar a negociação, valor que agradou ao Betis. Amaury Nunes também fez questão de explicar como foram as negociações:

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“Obviamente primeiro fomos no Fluminense, conversamos, falamos de uma possibilidade de empréstimo, rapidamente o Mário (Bittencourt, presidente) iniciou as tratativas, mas aí o Luiz Henrique começou a performar e a história começou a mudar dentro do Betis, que só iria liberá-lo por venda. O Flamengo chegou a consultar sim, vieram propostas do Everton e do Leipzig por empréstimo e aí surgiu o Textor, que já tinha interesse no Luiz lá atrás” – continuou.

Por fim, Amaury ainda falou sobre a “novela” que a negociação se transformou durante duas semanas e também sobre o anúncio de Fabrízio Romano, maior fonte do mercado de transferências mundial:

“O final da janela lá é dia 31 de janeiro, a postagem do Fabrizio Romano foi dia 28 e estávamos muito distantes da possibilidade de fechar. Existia a proposta e o Betis sinalizou que aceitaria, mas a proposta para o jogador ainda não estava com a gente, não tínhamos noção de salários e não era o planejamento voltar ao Brasil, tanto que estávamos negociando com Leipzig e Everton. Depois começou a negociação de Botafogo, Lyon, possibilidade de Crystal Palace, salários… Até o dia 31, ele não tinha assinado o contrato” – completou.