Sempre muito elegante em seus xingamentos, Caio Ribeiro, ex-jogador de futebol e hoje, comentarista esportivo dos canais Globo, falou sobre quem vem apoiando John Textor. Recorrentemente, o empresário tem sido lembrado em entrevistas.
Muito por conta dos erros de arbitragem que se repetem rodada após rodada no Campeonato Brasileiro. São difíceis os jogos em que o árbitro não é o principal personagem, coisa que não deveria acontecer. Mas para Caio, relembrar Textor é errado:
“Temos o bananão da rodada, um deles. Vou dar para os dois. Normalmente tratamos com bom humor, até para não colocar rótulo injusto no jogador. Hoje é mais sério, vou dar para Wagner Leonardo, bem expulso quando acerta o Calleri. E o segundo é o Felipe Melo, do Fluminense, por quem tenho o maior respeito. Mas deram declarações extremamente infelizes. Felipe Melo tomou amarelo merecido e Wagner Leonardo foi bem expulso. Tem um movimento que é bom que pare por aí. John Textor levantou acusação grave, de campeonato manipulado, de times entregavam jogos, de jogadores tomavam gols e entregavam derrotas de propósito.” – iniciou Caio.
Para Caio Ribeiro a punição deveria ser maior
No início da semana, foi de conhecimento público que Textor foi julgado e multado em 60 mil reais, valor que para Caio é muito menor do que ele merecia. O comentarista seguiu criticando as atitudes do empresário:
“Acusação gravíssima, foi prestar queixa, deu depoimentos, tentou esclarecer e tomou uma multa que é brincadeira. Depois de tudo que aprontou tomou multa de R$ 60 mil, merecia punição muito maior. Está colocando em dúvida credibilidade do campeonato, honestidade das instituições e seriedade dos jogadores. Isso é muito grave. Na hora que jogadores falam que John Textor tem razão, estão sendo tão levianos quanto ele. Isso cabe processo. Quando fala sobre árbitro que John Textor tem razão, você está chamando o árbitro de ladrão. Sai da esfera esportiva para ser ataque à pessoa. Não estamos falando de rendimento, mas de valores. isso é muito grave” – finalizou Caio Ribeiro.
Os protestos e também as demonstrações de apoio ao que John Textor fala contradiz muito os jogadores mas também levanta o ponto da arbitragem. Todos parecem cansados da variedades de critérios e acham nas reclamações uma forma de desabafo, de “justiça”.